Neve, era isso que possuía o Club Penguin, uma grande nevasca, ocorrera horas antes, pois até mesmo o menor floco de neve sabia o que estava prestes a acontecer, e até mesmo a neve queria ajudar, pequenas fadas de neve dançavam e giravam em torno do Castelo, criando um escudo para proteger a população que se abrigara e a seu novo rei Kevin. Kevin no entanto estava nervoso. Em sua mente vinham imagens de desastres, ele sabia o que uma guerra significava, mortes, famílias incompletas, lagrimas, inocentes sofrendo. Ele se preocupava com isso e Golderiny parecia notar isso. Pois ela se aproximou dele.
Goldy:Algum problema?
Kevin:Tudo. Estamos em meio a uma guerra, pessoas serão mortas por minha causa, por minha culpa eu não sei se vou conseguir aguentar, eu sei que é babaquice minha estar com medo mas
Goldy:Não a problema nenhum em ter medo, isso prova que você é bom, que você é diferente, que você se preocupa com seu reino, você será um ótimo rei Kevin, por isso que eu te escolhi.
Kevin:Explique isso para Gustavo
Goldy:Ele escolheu o lado dele, mas toda ação tem consequências, um destino. Ele terá que aceitar a dele e você precisa aceitar o seu. Vamos, foi avistado um exercito de cavaleiros de armadura negra marchando, pode ser uma armadilha mas precisamos estar preparados. Gustavo tem Chel... digo Malévola do lado dele e ela tem tendencia a Entradas Triunfais e arrasadoras.
Kevin:Como certa pessoa que invade casamentos.
Goldy:Touché, e já tenho planos pro meu, veremos quem vai ter o melhor.
Kevin:Vocês agem como se a guerra fosse um jogo, algo fácil.
Goldy:Nenhuma fada gosta da guerra, acha que Malévola não preferiria convencer todos de que Gustavo é melhor ou manter você como aliado, nós fadas não gostamos de guerra, exceto Fênix é claro, mas não temos medo de lutar quando ela chega.
Kevin:Isso é fácil pra vocês, vocês são imortais.
Goldy:Não, podemos viver cronologicamente pra sempre. Mas podemos ser mortas ao perder a varinha ou ser atingida pelo seu algoz.
Kevin:Algoz?
Goldy:A Fada oposta a mim, no caso Malévola, eu posso mata-la e ela pode me matar, como você é meu escolhido você também possui um algoz.
Kevin:Gustavo.
Goldy:Não, ele não faz o tipo dela, ele é muito mimado ela está apenas usando ele pra conquistar o reino, ela gosta de pinguins com um passado em luz, disposta a aceitar as trevas, para me provocar é claro.
Kevin:Se não é Gustavo, quem é?
Goldy:Essa é a questão e creio que será respondida hoje.
Julie entra correndo e fala quase sem folego,
Julie:Começou.
Não muito longe dali, havia uma pequena vila do Club Penguin, onde crianças brincavam felizes sem se preocupar com suas classes sociais, pais vivam tranquilos nas lavouras e conversavam com seus vizinhos, lordes feudais aproveitavam do bom e do melhor, porém tudo era passado pois essas mesmas casas foram completamente destruídos por Marshmallows, milhares transformavam as aldeias em pó.E as pessoas que moravam ali, sequer sabiam, todos do reino foram evacuados e agora as mesmas mulheres que conversavam se preocupavam com seus maridos que foram pra guerra, os mesmos lordes ou camponeses da lavoura, deixaram suas classes sociais e se tornaram uma, uma que usavam a armadura de prata com Fluffy dourado, e as crianças que outrora brincavam ficavam preocupadas com frio ou perguntavam para as mães "Onde está papai?", elas deviam guerrear acima dos 7 anos mas Goldy e Kevin não tiveram a coragem de manda-los para a carnificina que se aproximava. A devastação dos Marshmallows sequer terminara quando cavaleiros de armadura negra desciam as montanhas do Club Penguin tentavam em vão destruir as fadas e passar pela barreira de cristal, as fadas tentavam o possível para manter seu circulo de gelo perfeito. Nuvens negras se aproximaram, de uma torre Golderiny falou.
Goldy:Entrada triunfal com trovões em 3.... 2....
Ela não terminou a contagem quando um gigantesco raio negro quebrou toda a a barreira de cristal, as fadas que outrora fora 100.000 se tornou apenas 500, dentre elas Candy que ignorava o show de luzes e procurava mais sobreviventes. O Raio negro se tornou uma grande luz branca e dentro dela um pinguim criava forma, uma capa e dois chifres eram coisas discerníveis o raio diminuiu e foi se tornando uma bola redonda flutuando, que explodiu para todos os lados, não acertou nenhum pinguim mas destruiu duas torres, uma delas era a que Golderiny estava. Malévola foi Pousando suavemente e fala sorrindo.
Malévola:Desculpem a antecedência mas tenho um compromissos para mais tarde e decidi acabar com vocês antes.
Kevin:Não cante vitória antes da hora.
Ironicamente ela começa a cantar o refrão de Evil Like enquanto observa o reino e o exercito atrás de Kevin.
Malévola:Sério, vocês pensaram que esse bando de fadinhas estupidas me impediria ou ganharia tempo, não podem se livrar da guerra, não podem fugir de suas responsabilidades.
Kevin:Não estamos fugindo e não vamos.
Malévola:Mas admita, você faria tudo o possível para que isso acontecesse. O que acha de um trato. Unasse a mim e todos esses aqui presentes serão libertados, você reinará e eles voltarão para suas medíocres e patéticas vidas medievais. É claro que reconstruirei as casas.
Kevin:Ou
Malévola:Ou eu destruo esse reino por completo junto com todos os habitantes e todos que você ama, e te manterei vivo para mostrar tudo o que você causou ao se tornar rei, e esse arrependimento corroerá pra você, e se você tem a espada, eu te garanto, pra sempre dura muito tempo e passa muito devagar.
Era tentador, Kevin admitia, Golderiny havia advertido. Malévola era uma oradora, ela convencera a Bela Adormecida a espetar o dedo, levara Reinos a destruição, e principalmente ela nunca descumpriu uma promessa. Enquanto ele pensava Malévola continuou com uma atitude séria que expressava confiança.
Malévola:Um bom rei, faz o melhor pelo seu povo, você viu o que aconteceu com os vilarejos.
Ela nota que não convenceria Kevin então fala mais alto para a população.
Malévola:Do que adianta pra todos vocês, vencer a guerra, isso se sobreviverem, sendo que não terão local para morar.
Kevin:Poderão ficar no Castelo.
Pingwes:Senhor não temos quartos suficientes.
Julie:Mas o Reino de Caixas tem.
Malévola:Eu dou a vocês uma escolha, a vida, algo que Kevin não pode lhes dar. O que vocês querem? Tem 5 minutos.
Eles iam mudar de lado, era isso que habitava na cabeça e ele não podia culpa-los, ele faria a mesma coisa, Malévola era tentadora, Kevin oferecia uma morte iminente e uma crise "caso" sobrevivessem, já Malévola prometia uma vida feliz com suas famílias. Eles pensavam, estavam confusos e Malévola falava "Tic Tac, Tic Tac" enquanto batia levemente em sua nadadeira. O tempo se passou e eles não se decidiram então ela falou.
Malévola:Tempo acabou.
Um gigantesco raio branco surgiu do céu e destruiu o esconderijo das mulheres e das crianças, os homens caem em prantos e Kevin faz o possível para parecer forte porém a tristeza e o medo era evidente. Das Sombras milhares de Cavalheiros Negros, três vezes mais que o exército de Kevin, surgiram, desceram de seus cavalos e preparam se para uma massacre até que todos ouvem um som e milhares de cavalheiros dourados e arqueiras apareceram, os olhos dos cavaleiros de Kevin se iluminaram, eram as suas mulheres que "morreram" com a explosão, em meio as mulheres estava uma principal, Golderiny, com seu cetro que emanava energia e usava uma mistura de armadura e vestido. Seu cabelo dourado estava solto. Ela pulou e ficou a frente de Malévola, ambas se encararam, até que ambas em uníssono gritaram.
Goldy/Malévola:ATAQUEM
E a guerra começou os cavaleiros de Malévola eram poucos comparados as arqueiras douradas e ao reino de caixas, batalhas menores ocorriam em vários locais, porém a batalha principal ocorria no cèu onde luz e trevas se atacavam em gigantescas explosões< Julie guiava as arqueiras, ela era uma guerreira nata.
Kevin avistou o lider dos cavaleiros negros, Gustavo, atacando os outros, ele corre para impedi-lo e ambos se encontram tudo indicava combate, mas isso não chegou a acontecer. Gustavo teve tempo apenas de levantar a espada até uma ponta de espada surgiu de sua barriga e Gustavo caiu semi-morto, mas antes disso deu tempo de se arrepender. De se arrepender de toda sua vida tentando provar seu valor a seu pai, a seu reino, a Pingwes e Malévola. Toda sua vida ele tentara se mostrar forte, e agora em pleno leito de morte ele notou o quão fraco e inútil fora e deixou ser levado pelo doce deleite da morte. Quando seu corpo caiu, Kevin notou abismado, Pingwes ele era o assassino e ele não usava as roupas do reino, seus olhos e roupas estavam escuras, ele usava uma bola de cristal negra como medalhão. Ele falou e sua voz foi tão fria quanto fora a de Kai.
Pingwes:Olá Kevin
Ele da uma risada, Julie estava prestes a ir atacar mas Golderiny estende a nadadeira até a barriga dela e fala.
Goldy:Essa batalha não é sua, é o destino de Kevin.
Pingwes:Entâo é você, o escohido de Golderiny, patético, qual sua história, Kevin?
Kevin:Eu sou filho do rei Leopold, herdeiro do trono de club penguin e escolhido de Golderiny.
Pingwes:Errado, errado e deixe-me ver, errado, você é tão ingênuo.
Ele ri e Kevin parecia confuso. Goldy apenas falou,
Goldy:Está na hora da verdade.
Ela olhou séria para Pingwes que falou vitorioso.
Pingwes:Você não é o filho bastardo de Leopold, EU SOU, você é filho de um cavaleiro qualquer que morreu em batalha, porém não me interesso por esse reino patético, mas a esfera te escolheu, naquele dia, quando você se recusou a ajoelhar-se, eu vi bravura em você, é obvio que isso é sinônimo de um ser patético e influenciável. Igual ao Gustavo.
Ele vira para Golderiny
Kevin:Você sabia?
Goldy:A Espada te escolheu, da mesma maneira que a Pérola das Almas escolheu Pingwes, conheço parte da história de ambos, e a história não importa mas sim as escolhas, você não é meu escolhido Kevin, eu admiti isso desdo inicio, mas você demonstrou uma bravura que nem mesmo eu em meus séculos de vida aprendi a ter.
Kevin levantou e tentou atacar, Mas Pingwes simplesmente fechou a nadadeira e ele começou a perder o folego e a ter devaneios, as imagens apareciam em sua mente, sua mãe em seu leito de morte, os vários dias que passou fome e as vezes que teve que roubar da cozinha dos barões e seus castigos quando era descoberto, suas caçadas com Julie, até chegar em memórias mais recentes, sua briga com Gustavo, sua falecida noiva, Violet, todo seu passado te atormentava e o impedia de respirar, na vida real Julie gritava e Golderiny apenas observava, ela fala baixinho.
Goldy:A Espada te escolheu Kevin Victor, prove-me que você é digno dessa escolha, prove que o passado não pode vencer o futuro.
Ninguém ouviu essas palavras além de Golderiny e Kevin, cujas palavras se juntaram a seus devaneios, ele sente algo em sua nadadeira pesar, a espada brilhava como o sol, o peso some e ele a levanta com naturalidade. Ele passa a espada e as imagens vão sumindo. Sua nadadeira começa a brilhar com a mesma tonalidade que a espada e a luz vai se espalhando, até que ele se liberta dos poderes da bola de cristal. Milhares de vidros irrompem dele. E Pingwes fala assustado.
Pingwes:Impossível, nenhum pinguim tem tanta capacidade, até mesmo o Lorde Obscuro perde forças ao entrar em contato com a pérola negra.
Kevin:Pode-se dizer que sou melhor que o Lorde Obscuro.
Ele levanta a espada como se simplesmente levanta-se a nadadeira, com sua espada como uma extensão de seu corpo, habilidade de poucos porém virtuosos cavaleiros. Ele abaixa a espada e ataca em direção a pérola, mas Pingwes se recupera e desaparece em sombras, porém a tempo de Kevin atacar e achar que o destruiu, Malévola seguiu a mesma tàtica do pupilo, sumindo junto com todo o seu exercito sem antes tirar vantagem.
Malévola:Vocês venceram a batalha mas não estará vivo para a guerra.
Kevin:Acaba de admitir que enquanto eu viver você não será capaz de atacar o Club Penguin
Malèvola ri e fala mais feliz do que antes como se a dez minutos não tivesse ocorrido um massacre com mortes e destruição.
Malévola:Você é forte Kevin Victor, mas não se engane, Pingwes está vivo, apesar de que eu adoraria um combate desse tipo, mas lembre-se, isso é uma retirada estratégica, mas quando for a guerra, estaremos todos do mesmo lado, ou talvez não.
Ela some em nuvens negras assim como seus soldados. Golderiny grita,
Goldy:A VITÓRIA É NOSSA.
Julie corre para socorrer Kevin, quando vê que ele está bem ela lhe da um beijo. a rosa que outrora pertencera a eles perdeu as pétalas que voaram pelo céu em círculos e se multiplicaram, até que todas se uniram para formar uma pinguim, rosa, de cor cabelo, asa e vestido, Golderiny voa e abraça a velha amiga, Rose olha para o casal, pega a rosa e a levanta.
Rose:LONGA VIDA A KEVIN E JULIETA, REI E RAINHA DO CLUB PENGUIN.
Os anos que se passaram foram de paz para o reino, Kevin e Julie se casaram, Golderiny e Rose ficaram durante algum tempo e foi época de grande prosperidade, até que Rose e Goldy partiram dias depois Julie estava gravida e o bebê nasceu com saude, e a familia real viveu feliz para sempre.
Fim
Mãe:Gostou da história filho?
O pequeno garoto de 10 anos fala alegre.
Kevin:Sim, mãe.
Mãe:Muito bem agora vá dormir, amanhã você tem aula.
Ela da um beijo na testa do filho e o cobre, apaga a luz do quarto e fecha a porta quando vai para a sala, ela encontra sua visita lá, Golderiny sentada tomando uma xicara de café. Ela pergunta?
Goldy:Contou a história pra ele?
Mãe:Sim, mas eu ainda acho que ele está muito novo para isso.
Goldy:Ambos concordamos nisso, quando o destino dele chegar eu voltarei, e você se orgulhará de seu filho.
Mãe:Eu já estou.
Goldy:Então aproveite seu tempo com ele, Pingwes está voltando.
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