Kevin Victor estava sentado em seu trono, a sala estava escura mas ainda era iluminada pela luz do sol que vinha das janelas, Kevin estava pensando, como a vida dele mudara, ele passou de plebeu para príncipe e de príncipe para rei, Violet a garota doce que ele amou no final era uma assassina usurpadora e foi cruelmente assassinada por um pinguim que segundo fontes não confiáveis era seu irmão. Golderiny aparece em uma nuvem de poeira dourada, ela parecia radiante com seus cabelos dourados brilhando mas parecia tão aflita quanto Kevin, ela falou sem expressar nenhuma emoção.
Goldy:Parece aflito, algum problema?
Kevin:Todos.
Goldy:Sabe por que estou aqui?
Kevin:Por boas noticias não deve ser.
Goldy:Depende do ponto de vista.
Kevin:O que quer dizer com isso, por que está tão enigmática?
Goldy:Não estou aqui para te dar mistérios, estou aqui para dar respostas.
Kevin:Então me dê, estou precisando com urgência.
Goldy:Não aqui, as paredes tem ouvidos, vou leva-lo a um local especial.
Kevin:Especial?
Goldy:Vamos?
Kevin:Vou pegar meu cavalo.
Goldy:A menos que ele seja um pégaso ou um unicórnio, seu cavalo será inútil e quem precisa de cavalos quando se tem...
Ela balança a varinha.
Goldy:Magia.
Kevin:Ok, leve-me senhorita.
A cara inexpressiva dela se tornou um grande sorriso, ela balança a varinha e Kevin e Goldy se teletransportam, uma nuvem amarela aparece em torno de Kevin, ele fecha os olhos e quando abre está no local mais lindo que já viu em toda a sua vida. Era um tipo de penhasco e eles estavam na ponta. O Sol era radiante e brilhava na luz, vários puffles selvagens brincavam entre as arvores, as arvores possuiam folhagem em formato de coração e eram de coloração rosa, o rio de águas cristalinas refletia a imagem de Kevin, ele olha para frente, 10 pilares no estilo grego estavam a sua frente, cada uma com detalhes especiais, a primeira por exemplo estava encrustada de pérolas e parecia molhada, diferente da segunda que estava com uma chama que nunca se apaga, depois vinha uma de Obsidia, uma arvore, um pilar completamente congelado e um recheado de flores, também tinha um pintado com corações e outro de estrelas, seguido por um dourado e um de uma pedra laranja que ele não conhecia. Goldy parecia também observar a floresta com um cero saudosismo. Kevin pergunta curioso.
Kevin:Que lugar é esse?
Goldy:Bem vindo ao Bosque das Fadas, ou o que sobrou dele.
Kevin:As fadas viviam aqui nesses pilares.
Goldy:Isso não era um pilar antigamente e sim um grande templo porém depois da queda da morte de Rainbow e de grande parte das fadas, o templo ruiu, e as fadas junto, pois sem Rainbow as fadas perdem sua vida eterna.
Kevin:Vocês podem morrer?
Goldy:Não mas nossas varinhas são como a lampada de um gênio, nosso dono era Rainbow mas como ela morreu as fadas ganharam livre arbítrio, e podem fazer o que quiser, como gênios em lampadas podemos ser aprisionadas por séculos, destino recebido por 6 de nós 10. Para impedir que nossa magia ruísse conosco, nós prendemos nossa magia em itens para que séculos depois nossos escolhidos ganhariam nossos poderes e defenderiam o bem ou em alguns casos o mau.
Golderiny vai até seu pilar dourado e aperta uma moeda, o pilar se abre e uma espada aparece, ela era completamente dourada e estava presa em uma rocha.
Kevin:Excalibur. A espada de Arthur.
Goldy:Arthur foi uma lenda para que as pessoas parassem de procurar a espada, muitos pinguins se diziam dignos de ser rei, então inventei Rei Arthur e disse que ele era meu escolhido e que a espada ruiu depois de sua morte.
Kevin:Eu sou o escolhido.
Goldy:Não
Kevin:O que? Mas porque estou aqui?
Goldy:Porque é uma emergência, Malévola escolheu seu pupilo e ele pretende destruir o reino, porém seu descendente terá a honra de usar a espada e você também.
Kevin:Posso pegar?
Goldy:A Excalibur só responde ao escolhido e a mim.
Golderiny se aproxima da rocha e remove a espada, o pilar volta a se fechar, ela aponta a espada para Kevin. Ele se ajoelha.
Goldy:Você está vendo em sua frente a representação máxima de luz, o poder supremo, toda beleza e suavidade do mundo segurando uma espada, prometa que usará ela com a mesma sabedoria que prometeu proteger o reino.
Kevin:Prometo.
Goldy:Então eu, Lady Golderiny, fada da Luz e das Riquezas, cujo poder foi outorgado a mim a alguns séculos, declaro você Rei Kevin, Senhor da Luz, você deverá eliminar as sombras sem praguejar e salvar seu reino independente do custo, mesmo que seja sua própria vida, você aceita?
Kevin:Aceito.
Goldy:A ultima vez que você disse isso pra mim, sua noiva tentou te matar.
Kevin:Dessa vez nada vai dar errado.
Goldy:Exceto tudo.
Os dois riem. Dentro daquela floresta parecia que toda a magoa e problemas desapareciam com o dia, as folhas rosas que caiam das arvores apontavam o fim do dia, Kevim se vira, um grande por-do-sol estava em meio as águas e o sol estava completamente laranja.
Kevin:Algum dia voltarei a ver esse lugar.
Ela falou meio triste.
Goldy:Essa espada sustenta a magia do lugar, assim que nós sairmos o monte cairá, não se preocupe com os puffles eles vão ficar bem.
Kevin:É uma pena, esse lugar é tão belo, gostaria de poder vê-lo de novo.
Goldy:A Coisas que nem mesmo a magia mais poderosa pode conseguir, a cada dia o mundo perde seus encantos e as pessoas param de se preocupar com... isso, crescer economicamente parece ser melhor do que crescer espiritualmente, eu sei o que digo sou a Fada da Riqueza, todos buscam minha fortuna e desejam me possuir.
Kevin:E se não levar a espada.
Goldy:Você prometeu, se descumprir isso se tornará uma estatua de ouro e tanto aqui quanto eu e seu reino ruiremos.
Kevin:É uma pena.
Goldy:É mesmo.
Kevin:Quem sabe algum dia os pinguins mudem e vejam a beleza do exterior.
Goldy:Isso nunca irá acontecer, chegará um tempo que arvores serão apenas histórias fantasiosas de um livro.
Kevin:É uma pena.
Goldy:Vem, temos que retornar, antes que escureça e as sombras dominem tudo.
Os dois somem novamente na nuvem dourada, quando chegam, encontram Pingwes e Julie, ela parecia estar chorando.
Goldy:O que aconteceu?
Pingwes:Gustavo invadiu uma aldeia, ele destruiu tudo, queimou todas as casas e levou praticamente toda aldeia, alguns fugiram para a floresta e conseguiram se esconder. Mas o massacre foi grande.
Goldy:Pelo choro dela suponho que seja a aldeia de Kevin.
Pingwes:Exato.
Goldy:E você não parece nem um pouco alterado, sempre com essa cara séria, poderia pelo menos mostrar um pouco de consideração.
Pingwes:Estamos em guerra, se eu ficar chorando por uma aldeia qualquer ficarei simplesmente perdendo meu tempo por uma bobagem.
Goldy:Estou prestes a dar um tapa na sua cara.
Kevin:Chega, ambos tem razão, Pingwes, tente ser mais compreensivo com Julie, imagine como seria se seus pais fossem os sequestrados e Goldy, nós dois já estávamos esperando esse ataque, não é segredo para nenhum de nós.
Julie:O que iremos fazer?
Kevin:Precisamos de ajuda, Goldy, sobrou alguma fada que possa nos ajudar,
Goldy:Tem Quione mas ela é muito orgulhosa dificilmente irá conseguir convence-la. Ela é uma fada má.
Kevin:Preciso tentar, Julie, quer me acompanhar? Assim você não fica se preocupando muito.
Goldy:Mas fique tranquila, Gustavo escolheu a aldeia para afetar você. Mostre que não está nem ai pra ele, ele não pode fazer nada com sua família, Malévola não permitiria ela vai tentar negociar o resgate.
Julie:Ok.
Pingwes:Até a majestade retornar eu ficarei no comando.
Goldy:Serei eu, como fada escolhida pessoalmente por Rose e serva leal de Rainbow mesmo depois de sua morte. E sinceramente Pingwes, eu não confio em você.
Kevin:Ok, tudo bem, vamos pegar os cavalos.
Eles se retiram. Pingwes e Golderiny ficam se observando.
Pingwes:Vai pagar por isso.
Goldy:Te transformar em uma estátua de ouro é um preço suficiente. E se você tentar ferir mais algúem seu destino será pior que o de Midas
Pingwes:Eu não tenho medo de você.
Ela fala no mesmo tom psicopata que Pingwes geralmente fala:
Goldy:Esse é o seu problema.
Ela desaparece em uma nuvem dourada e risadas não vilanescas como da Malévola mas de escarnio como se estivesse imitando Pingwes. E pela primeira vez ele pareceu preocupado.
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